- Área: 9500 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Torben Eskerod, JJW Arkitekter
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Fabricantes: Forbo Flooring Systems, Hi-Con, Krone, Moelven, Skandi-Bo
Descrição enviada pela equipe de projeto. O JJW Architects em seu projeto da Escola South Harbor, na Dinamarca, convida a cidade para dentro da escola, conectando esses dois contextos ao mesmo tempo que usa sua localização costeira para ter a água como um ambiente de aprendizagem. Ao mesmo tempo, uma variedade de espaços criam diferentes escalas de interação e oportunidades de convívio para os estudantes. A escola foi premiada diversas vezes, incluindo o WAN Education Award de 2016.
Quando o JJW Architects ganhou o concurso esta antiga parte da costa estava em processo de desenvolvimento para se tornar uma nova área de uso misto. A área porém não tinha ainda um elemento que expressasse sua identidade. A competição, portanto, abordou essa questão em seu briefing apontando que o projeto ganhador deveria visualizar a escola não somente como espaço de ensino, mas também como um lugar de aproximação social e cultural na cidade.
A escola foi projetada seguindo a hierarquia natural entre espaços públicos, semi-públicos e privativos, de forma que as áreas externas são projetadas para serem usadas como lugares adicionais às salas de aula, espaços de aprendizado.
Para criar uma troca entre a escola, o bairro e a costa, o térreo emprega uma combinação entre pátio escolar e praça pública. Uma escadaria conecta a escola com a costa, e é usada também como espaço extraclasse para atividades educacionais, espaço de recreação para os estudantes e um lugar de vida pública para os cidadãos de Copenhague.
A escola é dividida pela faixa etária dos estudantes, os mais novos ficam nos níveis mais baixos, e os mais velhos estudam nos pavimentos superiores. A planta foi pensada tanto como uma separadora da faixa etária, quanto como integradora das faixas etárias, a depender da necessidade. Dessa forma, os espaços internos e externos levam em consideração o que as crianças em estágios diferentes têm condições de lidar, e o que faz delas se sentirem confortáveis. Para proporcionar um espaço seguro para os mais jovens, as salas de aula são menores e têm sua própria área de estar. As crianças mais velhas dividem espaços de estar maiores, integrando idades diferentes em dois pavimentos onde as crianças fazem parte de uma comunidade maior.
O edifício é caracterizado por uma fachada viva, que cria uma variação interna, mas também sustenta o caráter educacional do edifício. Os arquitetos escolheram por um material mais comum na fachada, painéis de lã mineral comprimida pré-fabricada.
A fachada vibrante age como um inteligente e eficiente envelope. Aberturas automáticas controlam o resfriamento durante a noite, janelas redutoras de ruídos permitem ventilação natural e telas nas fachadas servem tanto como protetoras solares quanto massa térmica nas estações mais frias. A fachada mais externa é feita 100% de alumínio reciclado. Os elementos fazem com que a impressão da fachada mude de acordo com a posição do visitante.
A escola segue os parâmetros do DGNB-approach, que foca na sustentabilidade técnica, econômica e social. O uso do edifício após o horário letivo permite o aspecto sustentável, como por exemplo as áreas externas que servem tanto como pátio para as crianças da escola quanto para ser um parque público.